Uma Noite de Celebração no 'Altas Horas'
O programa 'Altas Horas' deste sábado, 29 de setembro, promete ser uma edição histórica e especial. Serginho Groisman, o carismático apresentador, não só comemora seu próprio aniversário, mas também presta uma homenagem à lenda do samba, Zeca Pagodinho. Esta celebração aconteceu em um cenário único e inspirador: o Bar do Zeca Pagodinho, localizado na Neo Química Arena, em São Paulo, que outrora era conhecida como Arena Corinthians.
A escolha do local não foi por acaso. Representando um marco na produção do 'Altas Horas', esta edição especial rompe com o tradicional estúdio e leva o público para um ambiente acolhedor e descontraído. Mesas de bar preenchiam o espaço, criando uma atmosfera que mesclava o íntimo e o festivo. Os espectadores puderam desfrutar de comidas típicas, boa música e, claro, compartilhar momentos inesquecíveis em companhia de Zeca Pagodinho e outros convidados ilustres.
Performances Musicais Memoráveis
O palco foi dominado por Zeca Pagodinho e sua talentosa banda, que encantaram a plateia com sucessos consagrados como 'Deixa a Vida Me Levar', 'Pisa Como Eu Pisei', 'Cadê Meu Amor', e 'Seu Balance'. Mas as surpresas não pararam por aí. Nomes de peso se uniram a Zeca em emocionantes performances, incluindo Péricles, Roberta Sá, Djonga, Maria Rita, Marcelo Falcão, Arlindinho, Eliane Faria e Luana Carvalho. Cada um dos artistas trouxe ao palco não apenas sua voz e talento, mas também histórias e memórias que tornaram a noite ainda mais especial.
A conexão de Zeca com seus convidados foi profundamente sentida em cada canção. Ao longo das apresentações, ficou evidente o respeito e a admiração mútuos, tanto do veterano do samba pelos mais jovens talentos, quanto destes por Zeca. A energia no local foi contagiante, reforçando a vitalidade e a atemporalidade do samba na cultura brasileira.
Depoimentos Emocionantes e Lembranças de Carreira
Além das músicas, o programa contou com uma emocionante entrevista de Zeca Pagodinho concedida a Serginho Groisman. Durante o bate-papo, Zeca compartilhou episódios memoráveis de sua carreira de 45 anos, incluindo a importância de Beth Carvalho, sua madrinha no samba, e a origem de seu icônico apelido 'Pagodinho'. Revelou também diversas curiosidades e anedotas que moldaram sua trajetória até se tornar um dos mais respeitados nomes do gênero.
Os convidados também tiveram a oportunidade de dividir suas primeiras experiências ao lado de Zeca. Cenas de seus encontros iniciais foram narradas com carinho, destacando o carisma e a generosidade do artista. Essas memórias evidenciaram não só a influência de Zeca no cenário musical, mas também sua capacidade de inspirar e acolher novas gerações de músicos.
Solidariedade e Contribuição Social
Recentemente, Zeca Pagodinho participou de um evento ao vivo com o objetivo de arrecadar fundos para ajudar as vítimas de uma tragédia no Rio Grande do Sul. A ação, que incluiu uma roda de samba com renomados artistas como Alcione, Diogo Nogueira, Gilberto Gil, Hamilton de Holanda, Jorge Aragão, Pretinho da Serrinha, Teresa Cristina e Xande de Pilares, foi um sucesso absoluto, arrecadando mais de R$393.000.
Durante o 'Altas Horas', foi promovida a entrega desses recursos para a CUFA (Central Única das Favelas), organização não-governamental que Zeca ajudou a fundar. Este momento simbolizou mais que uma doação; foi uma reafirmação do compromisso social e humanitário do cantor com as comunidades menos favorecidas.
Celebrando Serginho Groisman
Além da homenagem a Zeca, o programa não deixou de celebrar a vida e carreira de seu próprio apresentador, Serginho Groisman. Reconhecido por seu talento em dar voz a diversas gerações e assuntos, Serginho recebeu um emotivo 'Parabéns Pra Você' de seus amigos e colegas de longa data, reforçando seu papel significativo na televisão brasileira.
A edição do 'Altas Horas' foi cativante não apenas pelas performances musicais de alta qualidade, mas também pelos depoimentos sinceros e a atmosfera de camaradagem que permeou cada momento. Conduzida sob a direção de Serginho Groisman e Adriano Ricco, e seguindo após a exibição de 'Renascer', essa edição promete marcar corações e mentes de todos os telespectadores.
Daiane Rocha
Essa edição do Altas Horas foi um verdadeiro presente pra alma. O clima do bar, a mistura de gerações no palco, o jeito que Zeca acolheu cada artista... isso aqui não é só entretenimento, é memória viva do samba. E o fato de terem feito tudo na Neo Química Arena, lugar que já viu tantas histórias de futebol, agora virar templo do samba? Perfeito. Serginho conseguiu mais uma vez transformar um programa em ritual cultural.
Priscila Santos
Sei que todo mundo tá de boa, mas isso aqui foi só um show de marketing mesmo. Bar no estádio? Pra quem? Os 50 convidados que entraram? O resto viu pela TV e pagou IPTV pra ver um monte de gente cantando pra um público que parece ter sido escolhido a dedo.
Sônia caldas
eu chorei no meio da música 'Deixa a Vida Me Levar'... sério, não consigo explicar, mas quando o Djonga entrou e o Zeca deu um abraço nele... uauuuu!!! 😭🎶 isso aqui é o que a gente precisa no Brasil, não é? Amor, música, respeito... eu tô aqui, ainda acreditando!!!
Rosiclea julio
Se alguém ainda duvida que o samba é cultura viva, assiste esse vídeo de novo. Zeca não só canta, ele constrói pontes. A forma como ele abraçou os novos artistas, especialmente o Djonga e a Roberta Sá, mostra que o gênero não morre, ele se renova. E o fato da CUFA receber os recursos? Isso é o verdadeiro legado. ❤️
Nessa Rodrigues
Isso foi lindo.
Ana Carolina Nesello Siqueira
Claro que todo mundo vai elogiar, mas isso é um espetáculo de classe média tentando se apropriar da cultura popular. O Zeca é lindo, claro, mas o programa foi montado como se fosse um documentário de luxo para a Globo, com direito a luzes de cinema e mesas de madeira importada. O povo da favela que tá lá na ponte da Zona Sul, será que viu isso? Ou só os que pagam Netflix Premium?
eduardo rover mendes
Quem lembra que o Bar do Zeca era só um ponto de encontro entre amigos antes de virar cenário de TV? Ele transformou o lugar num símbolo, e a Globo aproveitou o símbolo pra vender um mito. Mas o que importa é que o samba foi celebrado de verdade. E o pior: ninguém falou nada sobre o fato de que o Zeca nunca teve um disco de ouro até os 40 anos. Ele venceu sem indústria. E agora a indústria quer o crédito.
valdete gomes silva
Isso tudo é só um espetáculo para esconder que a cultura brasileira tá sendo vendida como produto de luxo. Enquanto isso, os artistas das periferias continuam sem apoio real. Zeca é um santo, mas não acredito que esse evento ajudou ninguém que realmente precisa. Só serviu pra Globo faturar com o nome dele.
João Paulo S. dos Santos
o bar no estádio foi genial, tipo, ninguém esperava isso. e o fato de o Serginho ter deixado o estúdio pra trás? isso é coragem. o samba tá vivo porque tem gente que ainda acredita nisso, e não só na grana. parabéns pra todos que fizeram isso acontecer. 🙌
Studio Yuri Diaz
Ao presenciar essa celebração, é possível discernir um fenômeno cultural de grande relevância: a fusão entre tradição e contemporaneidade, mediada por um apresentador que, em sua trajetória, tornou-se um arquiteto da memória coletiva. O espaço físico, transformado de arena esportiva em templo sonoro, simboliza a reconfiguração do lugar da cultura popular no âmbito midiático. A generosidade de Zeca Pagodinho, ao acolher artistas de diversas gerações e origens, revela uma ética da arte que transcende o meramente estético. É uma lição de humanidade, em tempos de fragmentação.
Renan Furlan
eu fiquei emocionada com o momento da CUFA. isso aqui é o que importa mesmo. não é só música, é ajuda de verdade. o Zeca é um exemplo. 👏
Leila Swinbourne
Se o Serginho queria homenagear Zeca, por que não fez isso no Rio, onde ele nasceu? Tudo isso foi uma jogada de marketing pra atrair o público de São Paulo. E ainda por cima, colocaram Djonga no meio como se fosse um ‘sambista moderno’... isso é forçar uma identidade que não existe. O samba não precisa de ‘reinvenção’, precisa de respeito. E esse programa foi só mais um show de ego.