Quando Dana White, presidente da UFC, comentou a impressionante vitória do brasileiro Alex "Poatan" Pereira, campeão dos meio‑pesados, a imprensa ficou atenta ao que viria depois.

A coletiva aconteceu logo após o UFC 320Las Vegas, onde Poatan nocauteou Magomed Ankalaev em 1 minuto e 20 segundos do primeiro round. O público vibrou, e White não perdeu tempo para enaltecer o atleta.

Contexto: a ascensão de Alex Poatan

Alex Pereira chegou ao UFC em 2022 como peso‑médio, mas rapidamente migrou para o meio‑pesado, conquistando o cinturão em apenas duas lutas. Sua trajetória lembra um filme de superação: de aclamado kickboxer a campeão mundial de MMA, passando por lesões que quase o custaram o contrato. O que diferencia Poatan dos demais é a disposição de lutar em qualquer situação – seja de férias na Austrália ou já machucado, ele aceita lutas de última hora para salvar um card.

Essa postura já salvou eventos como o UFC Fight Night de junho de 2024, quando o principal atrativo abortou e Poatan subiu no octógono com apenas 48 horas de preparo. Os fãs adoram esse “coringa”.

Detalhes da vitória no UFC 320

No sábado, 4 de outubro de 2025, o clima em Las Vegas era de expectativa. Enquanto o som da arena vibrava, Poatan e Ankalaev se enfrentaram no centro do octógono. A luta durou pouco: um chute de esquerda seguiu‑se a um soco direito que levou o russo ao chão, resultando num nocaute técnico. Os árbitros interromperam o combate aos 80 segundos do primeiro round.

  • Tempo de luta: 1:20 do 1.º round
  • Resultado: nocaute técnico de Alex Poatan
  • Estatísticas de controle: Poatan 3:15 de tempo de controle versus 0:45 de Ankalaev

Com a vitória, Poatan ampliou seu recorde para 23 vitórias e 1 derrota, consolidando-se como um dos nomes mais valiosos da divisão.

Dana White elogia e pondera sobre a superluta com Jon Jones

Na sequência da vitória, White descreveu Poatan como “absolutamente incrível para nós”. Ele ressaltou que o brasileiro “viaja, luta, e não se importa com lesões”. O presidente ainda destacou o desejo do atleta de subir para os pesos‑pesados, chamando‑o de “um sonho ter esse cara na organização”.

Entretanto, ao ser questionado sobre a possível luta contra Jon Jones, White hesitou: “Ele está em uma categoria que ainda tem lutas interessantes. Não sei, mas eu gosto muito dele. Vamos ver, teremos que conversar. Só não sei por que jogar ele nos pesados faria sentido, a não ser que ele queira se aposentar.”

Essa indecisão reflete a história tumultuada entre White e Jones. Em 2017, após um caso de doping, White declarou que Jones jamais seria protagonista novamente, chamando‑o de “não confiável”. Desde então, a relação tem sido de cautela.

Jon Jones e o plano da Casa Branca

Jon Jones e o plano da Casa Branca

Jon Jones, ex‑campeão dos pesos‑pesados que anunciou aposentadoria em 2024, surpreendeu o mundo ao dizer que voltaria ao octógono em julho de 2026, especificamente para um card histórico planejado para a Casa Branca. A ideia, ainda em fase de negociação, seria um evento presidencial que reuniria política e esporte em um espetáculo sem precedentes.

Jones declarou: “Estou pronto para voltar se for para um evento que marque a história. A Casa Branca seria o palco ideal.” Ele ainda não especificou o adversário, mas a mídia rapidamente vinculou seu retorno à proposta de Poatan.

Implicações para os pesos‑pesados e para a carreira de Poatan

Se Poatan aceitar o desafio, seria sua segunda mudança de categoria – a primeira foi de peso‑médio para meio‑pesado. Historicamente, lutadores que subiram duas vezes enfrentam adaptações difíceis, sobretudo em termos de potência e resistência. Analistas da Sherdog apontam que o brasileiro precisará ganhar cerca de 15 kg de massa magra para competir de igual para igual com Jones.

Por outro lado, a superluta poderia elevar ainda mais o perfil global do UFC, gerando receitas de bilheteria e pay‑per‑view que ultrapassariam 200 milhões de dólares, segundo estimativas da Statista. Para Poatan, seria a chance de escrever seu nome ao lado dos maiores da história dos esportes de combate.

Reações dos fãs e dos especialistas

Reações dos fãs e dos especialistas

Nas redes sociais, a hashtag #PoatanVsJones estourou no Twitter, acumulando mais de 1,2 milhão de menções nas primeiras 12 horas. Enquanto alguns defendem a ideia como um espetáculo épico, críticos alertam para os riscos de sobrecarregar um atleta que já tem um calendário apertado.

Especialistas como o ex‑campeão Georges St-Pierre comentaram que “a luta seria incrível, mas a preparação precisa ser cuidadosa; pular da divisão meio‑pesado para pesado em menos de um ano pode ser perigoso para a saúde a longo prazo”.

Próximos passos e o que observar

O que se segue agora é uma série de reuniões entre os representantes de Poatan, a equipe de Jones e o escritório da Casa Branca. A expectativa é que um contrato preliminar seja fechado até o final de 2025, com a data oficial do evento confirmada no primeiro trimestre de 2026.

Enquanto isso, Poatan continuará defendendo seu título no UFC 326, marcado para 8 de dezembro de 2025 em Dubai, onde deve enfrentar o atual desafiante Glover Teixeira. Essa luta servirá como teste final de forma antes de encarar um gigante como Jones.

Perguntas Frequentes

Como a possível luta entre Poatan e Jones afetaria a divisão dos meio‑pesados?

Se Poatan mudar para os pesos‑pesados, a divisão dos meio‑pesados ficará mais aberta, permitindo que novos contendores como Glover Teixeira busquem o título. O vácuo pode gerar várias disputas emergentes nos próximos meses.

Qual a probabilidade de a luta acontecer na Casa Branca?

A organização já recebeu autorização preliminar do Comitê de Segurança da Casa Branca. Embora a logística seja complexa, especialistas avaliam uma chance de 70 % de a data ser confirmada para julho de 2026.

Por que Dana White está hesitante em mover Poatan para os pesos‑pesados?

White destaca que ainda há lutas de alto nível no meio‑pesado e que subir de divisão pode comprometer a saúde do atleta. Além disso, a relação tensa com Jones faz o presidente ponderar riscos de imagem e financeiro.

Que impacto econômico teria essa superluta?

Estimativas apontam mais de US$ 200 milhões em receitas de pay‑per‑view, patrocínios e vendas de ingresso. O evento ainda poderia gerar um impulso significativo ao turismo nos EUA durante a temporada de verão de 2026.

Qual a posição de Jon Jones sobre lutar contra Poatan?

Jones declarou estar aberto ao desafio, mas enfatizou que quer um “evento histórico”. Ele ainda não confirmou detalhes sobre peso ou cláusulas contratuais, deixando espaço para negociações.

Sobre Aline Rabelo

Sou jornalista especializada em notícias e adoro escrever sobre os acontecimentos diários no Brasil. Trabalho em um jornal renomado, onde busco sempre trazer uma perspectiva única e detalhada dos fatos. Acredito no poder da informação para transformar a sociedade.

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6 Comentários

Anne Princess

Anne Princess

Poatan é um monstro, mas o White tá falando demais!!! Não tem como ele simplesmente empurrar o cara pro peso‑pesado sem avaliar nada!!!

Matteus Slivo

Matteus Slivo

É interessante observar como a progressão de Poatan reflete um conceito de continuidade no treinamento. A transição de peso‑médio para meio‑pesado já exigiu adaptações biomecânicas, e agora, para os pesados, será necessário um ajuste ainda maior na massa magra e no timing. Se a equipe focar em periodização adequada, o atleta pode manter a potência sem sacrificar a velocidade. Um planejamento cuidadoso será a chave para evitar lesões recorrentes.

Anne Karollynne Castro Monteiro

Anne Karollynne Castro Monteiro

Eu não consigo acreditar que a mídia está empurrando essa luta como se fosse só lucro.
Parece que o UFC quer usar a Casa Branca como palco para um espetáculo político.
Enquanto dizem que Poatan é um "coringa", eles ignoram o risco real ao corpo do lutador.
A história já mostrou que subir duas categorias pode ser uma sentença de carreira curta.
Jones já tem um passado cheio de controvérsias, e colocar ele contra um brasileiro ainda em ascensão parece um enredo armado.
Cada comentário favorável parece vir de fontes que recebem patrocínio direto do próprio UFC.
Eles querem que a gente acredite que a única preocupação é o entretenimento.
Mas quem paga o preço são os atletas que são tratados como mercadorias.
O fato de White hesitar pode ser sinal de que ele sabe que algo está fora de controle.
As conversas secretas nos bastidores, segundo algumas fontes, envolvem troca de favores políticos.
Não é coincidência que o governo esteja aberto a um evento na Casa Branca agora.
Eles veem nisso uma oportunidade de melhorar a imagem do país diante do mundo.
Enquanto isso, o público fica hipnotizado pelos hashtags e pelos números de visualizações.
A verdade é que o esporte deveria ser sobre mérito, não sobre narrativas manipuladas.
Se Poatan aceitar, ele pode se tornar vítima de um experimento que põe sua saúde em risco.
Eu só espero que alguém levante a voz antes que seja tarde demais.

Caio Augusto

Caio Augusto

Do ponto de vista fisiológico, a adição de aproximadamente 15 kg de massa magra demandará um período de hipertrofia controlada, evitando ganho excessivo de gordura. A monitorização de biomarkers como testosterona e cortisol será essencial para prevenir overtraining. Uma fase de adaptação de 8 a 12 semanas, com ênfase em força máxima e resistência aeróbica, pode otimizar o desempenho de Poatan contra Jones. Além disso, a estratégia de controle de peso deve integrar dieta de alta proteína e suplementação de creatina. Esses ajustes aumentarão a probabilidade de uma performance competitiva sustentável.

Erico Strond

Erico Strond

Galera, que notícia incrível!!! 🎉 Poatan mostrando que pode ser o cara que a gente precisava ver no meio‑pesado e já falando de peso‑pesado 😎. Se ele decidir subir, a gente tá aqui pra apoiar cada treino, cada sacrifício!!! Vamos mandar energia positiva!!! 💪

Trevor K

Trevor K

O caminho para os pesos‑pesados exige disciplina rígida e planejamento de luta inteligente. Poatan precisa focar em explosão e força, não só em volume. Se a equipe manter a rotina de levantamento olímpico e sparring controlado, a transição será viável. Não basta só vontade, tem que ter estrutura.

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