Um final eletrizante na Neo Química Arena

No domingo, 14 de setembro de 2025, a torcida corintiana transformou a Neo Química Arena em um verdadeiro caldeirão. Mais de 41 mil fãs acompanharam de perto a disputa que decidiu o Corinthians como campeã do Brasileirão Feminino. A partida foi única: uma única rede, balançada por Thaís Ferreira, defensora que chegou ao clube no início da temporada e já fez história ao marcar o gol que selou o título.

O duelo foi a segunda partida de uma final que já começou equilibrada. No primeiro confronto, em Belo Horizonte, as duas equipes dividiram os pontos com um 2 a 2, deixando tudo por definir na partida de volta. O Corinthians, que havia sido o time da casa nas oito finais anteriores, manteve a tradição de ser anfitrião, reforçando ainda mais a vantagem do apoio da sua massa.

Domínio estatístico e estratégia de Lucas Piccinato

Domínio estatístico e estratégia de Lucas Piccinato

Ao longo das fases eliminatórias, o time paulista mostrou superioridade clara. Em seis jogos, a equipe manteve a posse de bola em média de 54%, superando a média de 47% do Cruzeiro. O número de finalizações também refletiu a diferença de qualidade: 96 disparos resultaram em 11 gols, enquanto a equipe mineira teve 75 tentativas e oito finalizações bem-sucedidas.

Defensivamente, o Corinthians também se destacou, completando 79 desarmes. O Cruzeiro, embora combativo, registrou 49 desarmes, evidenciando um contraste na eficácia defensiva.

  • Posse de bola: Corinthians 54% / Cruzeiro 47%
  • Finalizações: Corinthians 96 / Cruzeiro 75
  • Gols marcados: Corinthians 11 / Cruzeiro 8
  • Desarmes: Corinthians 79 / Cruzeiro 49

O técnico Lucas Piccinato lançou uma formação que misturou experiência e renovação. No gol, Nicole efetuou as defesas necessárias; a defesa contava com Thaís Ferreira, Érika, Mariza e Tamires. O meio‑campo foi comandado por Dayana Rodríguez, Andressa Alves, Duda Sampaio e Gabi Zanotti, enquanto Jaqueline e Jhonson lideraram o ataque.

Durante o jogo, substituições estratégicas foram feitas: Vic Albuquerque, Yaya, Gi Fernandes, Letícia Monteiro e Ariel Godoi entraram para dar frescor e manter a intensidade. O banco ainda tinha opções como Kemelli, Letícia Teles, Thais Regina, Eudmilla, Paulinha e Juliete, prontas para entrar se necessário.

Além do aspecto tático, a vitória reforça a superioridade institucional do Corinthians no cenário feminino. O clube já coleciona títulos de 2018, 2020, 2021, 2022, 2023 e 2024, somando sete conquistas ao currículo. A consistência de chegar a nove finais consecutivas demonstra um modelo de gestão que prioriza investimento, formação de atletas e suporte técnico.

Com a transmissão ao vivo pela TV Brasil, a partida alcançou todo o país, ampliando a visibilidade do futebol feminino e reforçando a importância de grandes clubes como protagonistas desse movimento. O espetáculo na Neo Química Arena, aliado ao desempenho superior dentro de campo, consolida o Corinthians como referência indiscutível no futebol feminino brasileiro.

Sobre Aline Rabelo

Sou jornalista especializada em notícias e adoro escrever sobre os acontecimentos diários no Brasil. Trabalho em um jornal renomado, onde busco sempre trazer uma perspectiva única e detalhada dos fatos. Acredito no poder da informação para transformar a sociedade.

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