Regularização: como resolver sua situação de forma prática e rápida

Todo mundo já se deparou com aquela papelada enrolada que parece não ter fim. Seja um imóvel que ainda não está no cartório, um veículo sem documentação ou até um negócio que falta licenças, a regularização pode parecer um bicho de sete cabeças. Mas a verdade é que, com o caminho certo, o processo fica bem mais simples. Vamos conversar sobre os principais passos e as armadilhas que você deve evitar.

Primeiro passo: reúna a documentação básica

Antes de sair correndo para o órgão público, faça um checklist de tudo que costuma ser exigido. Para imóveis, por exemplo, você vai precisar da escritura, do IPTU atualizado, certidões negativas e, em alguns casos, do habite-se. No caso de veículos, o CRLV, comprovante de pagamento de IPVA e eventuais multas quitadas são essenciais. Se for um negócio, a licença da prefeitura, o CNPJ e alvarás específicos são os pilares. Ter tudo isso em mãos evita idas desnecessárias e acelera o atendimento.

Segundo passo: procure o órgão competente

Não adianta levar a papelada ao lugar errado. Cada tipo de regularização tem um responsável: cartório de registro de imóveis, DETRAN, prefeitura ou Receita Federal. Hoje a maioria desses serviços tem sites que permitem agendar atendimentos ou até enviar documentos digitalmente. Vale a pena investir alguns minutos pesquisando o procedimento online – você economiza tempo e ainda tem uma ideia clara do que o atendente vai solicitar.

Se surgir alguma dúvida no caminho, não hesite em falar com um profissional. Um advogado especializado ou um despachante pode esclarecer detalhes que fogem do comum, como a necessidade de registro de averbações ou a regularização de dívidas antigas. O investimento costuma compensar, já que evita multas ou a necessidade de refazer todo o processo.

Um ponto que costuma ser esquecido é a regularização de pendências financeiras. Muitas vezes, o bloqueio de um documento acontece porque há débito em aberto, como IPTU atrasado, taxa de condomínio ou multas de trânsito. Verifique todas as contas antes de iniciar o procedimento e quite o que for preciso. Isso reduz a chance de receber um “não” inesperado.

Por fim, lembre-se de guardar tudo que você recebeu. Recebidos, protocolos, anexos e mesmo e‑mails são provas de que você seguiu o caminho correto. Caso algo dê errado, esses documentos são seu alicerce para recorrer ou solicitar reabertura do processo.

Regularizar pode parecer complicado, mas com organização, pesquisa e, se necessário, ajuda especializada, você chega lá sem dor de cabeça. Agora que você já tem o roteiro, basta colocar a mão na massa e deixar a burocracia no passado.

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