Todo mundo já se deparou com uma notícia que parece incrível, mas que depois se revela falsa. Esse tipo de conteúdo, chamado de fake news, nasce para chamar atenção, gerar cliques ou influenciar opiniões. Quando a informação não é verificada, ela pode causar confusão, medo ou até prejudicar decisões importantes. Por isso, saber reconhecer os sinais de alerta é essencial para quem usa a internet no dia a dia.
Primeiro, observe a fonte. Sites desconhecidos, com poucos artigos ou com nomes parecidos de veículos conhecidos costumam ser armadilhas. Segundo, cheque a data. Notícias antigas reaproveitadas como se fossem recentes espalham confusão. Terceiro, analise o tom: se o texto usa exageros, palavras como "inacreditável" ou provoca medo, há risco de ser sensacionalista.
Outra dica prática é procurar por mais de um veículo que confirme a mesma informação. Se só um site fala sobre o assunto, fique desconfiado. Verifique também se há links para estudos, documentos oficiais ou declarações de especialistas. Informação sem respaldo é um sinal vermelho.
Existem sites de checagem que desmontam notícias falsas, como Aos Fatos e Lupa. Basta copiar parte do título e colar no buscador desses sites. Outra estratégia é usar a ferramenta de busca inversa de imagens; se a foto já apareceu em outros contextos, provavelmente está fora de contexto.
Quando a notícia citar estatísticas, procure a fonte original. Se o dado vem de um órgão governamental, acesse diretamente o site oficial. Se o número não constar lá, a informação pode estar inventada. Por fim, confie no seu instinto: se algo parece bom demais ou terrível demais para ser verdade, investigue antes de compartilhar.
Adotar esses hábitos protege você e as pessoas ao seu redor. Cada compartilhamento de fake news aumenta o alcance da desinformação. Ao parar e checar, você ajuda a reduzir o efeito bola de neve que essas notícias têm nas redes sociais.
Lembre-se: a internet é cheia de conteúdo valioso, mas também de armadilhas. Com prática, identificar fake news vira rotina e você garante que suas decisões sejam baseadas em fatos, e não em boatos.
Em nota divulgada em 13 de agosto de 2024, o gabinete do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, afirmou que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) possui poder de polícia e competência para produzir relatórios sobre atividades ilegais. Estes relatórios são essenciais para investigações de fake news, milícias digitais e ameaças à democracia.