Você já se perguntou o que faz um embaixador brasileiro? Em linhas simples, ele representa o Brasil em outro país, defendendo nossos interesses, ajudando empresas, estudantes e turistas, e mostrando a cultura do nosso país.
Um embaixador não fica só sentado em um palácio. Ele negocia acordos comerciais, participa de eventos culturais, dá apoio a brasileiros que precisam de ajuda consular e faz a ponte entre governos. Cada missão tem desafios diferentes: na Europa, o foco pode ser tecnologia; nos Estados‑Unidos, investimentos; na Ásia, comércio de commodities.
Além disso, o diplomata cuida da imagem do Brasil. Quando há crises – como desastres naturais ou questões políticas – o embaixador trabalha para que a imprensa estrangeira entenda o que está acontecendo e evite notícias distorcidas.
A jornada começa no concurso da Fundação Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação Diplomática (IFB). Depois de passar, você entra no Ministério das Relações Exteriores, começa como terceiro‑secretário e vai subindo até chegar a embaixador, geralmente depois de 20 a 30 anos de carreira. Cursos de direito, relações internacionais ou economia são caminhos comuns, mas a experiência prática conta muito.
Para quem sonha em ser embaixador, vale investir em idiomas – inglês e espanhol são básicos, e francês ou mandarim dão um plus – e em entender bem a política interna e externa do Brasil. Participar de projetos de cooperação e ter vivência no exterior também ajuda a se destacar.
Nos últimos meses, o Brasil tem nomeado novos embaixadores para países estratégicos como a Índia e as nações da África, reforçando a ideia de que a diplomacia está focada em parcerias comerciais e na defesa de nossos valores democráticos. Esses movimentos mostram como a carreira ainda tem espaço para quem quer fazer a diferença.
Se você está curioso sobre a vida de quem representa o Brasil fora do país, siga as notícias do Ministério das Relações Exteriores, leia entrevistas de embaixadores em redes sociais e, quem sabe, comece a se preparar para o concurso. A diplomacia brasileira precisa de gente preparada e apaixonada pelo país.
O Embaixador do Brasil na Argentina, Julio Bitelli, foi chamado pelo chanceler Mauro Vieira para discutir a gestão de Javier Milei. Bitelli reforça a importância de promover interesses brasileiros no país vizinho, apesar das diferenças entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Javier Milei. As conversas abordaram desde a compra de gás natural até novas legislações de comércio internacional.