Criptomoeda: tudo que você precisa saber para começar
Se você já ouviu falar de Bitcoin, Ethereum ou NFT e ficou na dúvida se vale a pena, este texto é pra você. Vamos descomplicar a ideia de criptomoeda, explicar como ela funciona e mostrar passos práticos para quem quer entrar nessa arena sem gastar tempo com teorias complicadas.
O que é uma criptomoeda?
Em palavras simples, criptomoeda é dinheiro digital que usa criptografia para garantir segurança e evitar fraudes. Diferente do real, que é emitido por bancos centrais, a maioria das criptos funciona em uma rede descentralizada chamada blockchain. Cada transação fica registrada em blocos ligados entre si, de forma que ninguém pode mudar o que já foi escrito.
Essa descentralização traz duas vantagens principais: transparência – todo mundo pode ver as transações públicas – e autonomia – você controla seu saldo sem precisar de intermediário.
Como comprar e guardar suas moedas digitais
O primeiro passo é escolher uma exchange, que é a corretora onde você troca dinheiro real por cripto. As mais usadas no Brasil são Mercado Bitcoin, Binance e Foxbit. Abra a conta, envie seu CPF, confirme sua identidade e faça um depósito via transferência bancária ou boleto.
Com o dinheiro na conta da corretora, escolha a moeda que quer comprar. O Bitcoin costuma ser a porta de entrada por ser o mais conhecido, mas há opções mais baratas como Cardano, Solana ou Dogecoin, que podem ser boas para quem quer experimentar.
Depois da compra, não deixe suas moedas na exchange por muito tempo. As corretoras podem sofrer ataques ou aplicar regras que dificultam o acesso. O ideal é transferir o que comprou para uma carteira digital (wallet). Existem carteiras online (como MetaMask) e hardware wallets (como Ledger), que armazenam a chave privada offline e são muito mais seguras.
Fique de olho nas taxas: a exchange cobra um custo por cada operação e a rede da criptomoeda pode cobrar um gas fee para confirmar a transação. Algumas moedas são baratas, outras podem custar alguns dólares por operação.
Antes de investir, pense no seu perfil de risco. Criptomoedas são voláteis – o preço pode subir 20% num dia e cair 30% no outro. Comece com um valor que você está disposto a perder e, se possível, diversifique: não coloque todo o dinheiro só em Bitcoin.
Outra prática saudável é estudar o projeto por trás da moeda. Leia o whitepaper, veja a comunidade no Reddit ou no Discord, e avalie se há um uso real para a tecnologia. Projetos com equipes transparentes e parceiros conhecidos tendem a ser menos arriscados.
Por fim, proteja suas contas com senhas fortes e autenticação de dois fatores (2FA). Se perder a chave privada da sua carteira, não tem como recuperar o dinheiro, então faça backups em locais seguros.
Com esses passos você já está pronto para entrar no mundo das criptomoedas de forma consciente. Lembre‑se de acompanhar notícias, atualizar suas ferramentas de segurança e, se necessário, contar com um consultor financeiro antes de fazer grandes investimentos.
O Dogecoin (DOGE) teve um aumento surpreendente de mais de 100% em uma semana, impulsionado pelos planos de Elon Musk de liderar um novo órgão governamental sob Donald Trump. O órgão, chamado de Department of Government Efficiency (DOGE), visa reduzir gastos federais. A comunidade cripto está em alvoroço, especialmente devido ao histórico de Musk de influenciar o preço do DOGE.