Imunização: Guia rápido e prático

Você já parou para pensar por que a gente recebe a vacina todo ano? Não é só porque o médico pediu, é porque o seu corpo precisa de reforços para combater doenças que podem ser graves ou até mortais. Neste texto você vai entender de forma simples como a imunização funciona, quais vacinas são indispensáveis e como organizar o seu calendário de vacinação.

Por que vacinar?

Quando a gente toma uma vacina, o laboratório coloca no organismo um pedaço inofensivo do microrganismo — pode ser uma proteína, um vírus morto ou atenuado. O seu sistema imunológico reconhece esse “treinamento” e produz anticorpos, que são como soldados prontos para agir caso o invasor real apareça.

O legal é que, depois da primeira dose, o organismo já tem memória. Então, se o vírus tentar entrar de novo, seu corpo reage rapidinho, muitas vezes antes de você perceber que ficou doente. É por isso que a gente fala em “imunidade coletiva”: quanto mais pessoas vacinadas, menos o vírus circula, protegendo até quem não pode tomar a vacina, como bebês ou imunossuprimidos.

Calendário de vacinação no Brasil

O Ministério da Saúde publica um calendário que cobre toda a vida, da gestação até a terceira idade. Aqui vai um resumo rápido:

  • Gestantes: vacina contra influenza e Tdap (tétano, difteria e coqueluche) a cada gravidez.
  • Recém‑nascidos e bebês: BCG (tuberculose), hepatite B, poliomielite, rotavírus, pneumocócica e meningocócica.
  • Infância: tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), febre amarela (onde recomendada), dTpa (reforço de tétano) e varicela.
  • Adolescentes: HPV (para meninas e meninos) e reforço de meningocócica B.
  • Adultos: influenza anual, dTpa a cada 10 anos, hepatite B se risco, e reforço da tríplice viral a cada 10 anos.
  • Idosos: influenza, pneumocócica 23, herpes zóster e reforço da tríplice viral.

Ficar de olho nas datas é fácil se você usar a agenda do celular ou o portal do SUS. Muitas cidades oferecem lembretes por SMS.

Se estiver viajando, confira as vacinas exigidas no destino. Alguns países pedem febre amarela, outras recomendações de hepatite A ou B. O ideal é buscar o posto de saúde com antecedência de 15 a 30 dias, porque algumas vacinas precisam de duas doses.

Outro ponto: nunca deixe de levar o cartão de vacinação. Ele serve como prova de que você está em dia e facilita a reposição caso você perca alguma dose.

Por fim, lembre‑se que a imunização não traz riscos graves. Reações leves, como dor no braço ou febrinha, são comuns e passam em poucos dias. Se algo diferente acontecer, procure um profissional, mas não deixe de vacinar por medo de efeitos raros.

Agora que você já sabe o básico, que tal conferir seu histórico e marcar a próxima dose? Manter a imunização em dia protege você, sua família e toda a comunidade. É simples, rápido e salva vidas.

Iniciativas Legislativas do Rio de Janeiro para Promover a Imunização no Dia Nacional da Vacinação

Iniciativas Legislativas do Rio de Janeiro para Promover a Imunização no Dia Nacional da Vacinação

A Câmara Municipal do Rio de Janeiro tem implementado legislação pensando na promoção da vacinação entre os cariocas para destacar a importância das vacinas na prevenção de doenças. Essas ações, ressaltadas no Dia Nacional da Vacinação, visam aumentar as taxas de imunização e fomentar a conscientização sobre a importância da vacinação. Tais iniciativas se alinhavam aos objetivos do sistema de saúde brasileiro, garantindo acesso equitativo e abrangente aos serviços de saúde.